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Índios versus cowboys. Não adianta nem torcer porque nesse inverno não há vencedores. Sem demarcação de território, símbolos indígenas e os do tradicional faroeste convivem, pacificamente, na coleção. Grafismos apaches, franjas, recortes, ponteiras, chamois e debruns unem o melhor dos dois mundos, e ainda recebem outras influências. Alfaiataria e esporte, além de efeitos românticos, procuram desenhar um inverno divertido que joga com misturas. A idéia é fugir do étnico literal sem perder o rumo. A coleção viaja por muitos caminhos. Seja na modelagem, repleta de recortes, na diversidade de detalhes; ou no mix de materiais e estampas. O trabalho artesanal também é valorizado, como o trançado de tecido (tressê), usado como acabamento, ou até em peças inteiras.

O inverno vem com menos volume, mas não perde o toque sensual que chega em babados ou meios laços, características da marca, assim como o toque funny. Basta olhar o mocassim de índio, que é bota e sandália plataforma ao mesmo tempo.